A agricultura irrigada avança de forma consistente no Brasil. De meados dos anos 1980, quando cobria 1,5 milhão de hectares no país, passou a 5,1 milhões de hectares em 2014 e a 8,4 milhões de hectares em 2020. Mas tão importante quanto multiplicar quase seis vezes a área irrigada, foi garantir a evolução dos sistemas empregados em campo, com maior eficiência no uso da água, energia, mão de obra, automação e operacionalização.
Hoje, as áreas de agricultura irrigada do País correspondem a menos de 20% da área total cultivada e produzem mais de 40% dos alimentos, fibras e cultivos bioenergéticos. Números que evidenciam a contribuição desse método para a segurança alimentar. Além disso, mostram aumento da produtividade por unidade de área e possibilidade de produção fora de época, o que contribui também para reduzir a expansão da fronteira agrícola e abrir novas oportunidades de mercado.
E a situação atual da agricultura irrigada no país é de grande potencial de crescimento. Estudos da Esalq-ANA-MDR indicam uma perspectiva de crescimento de até 55 milhões de hectares em áreas de intensificação (sobre agricultura de sequeiro) e de ampliação (sobre áreas de pastagem).
Isso é possível porque o país ampliou sua capacidade de implantar, de forma sustentável, novas áreas irrigadas, multiplicando-se os grandes projetos e a eficiência do sistema de produção irrigada tornou-se rotina no agronegócio brasileiro, além da profissionalização do setor através de formação técnica tanto na iniciativa pública como na privada.
Sistemas pressurizados de irrigação por aspersão convencional e mecanizados, por gotejamento e microaspersão, ocupavam menos de 10% do total irrigado e agora alcançam 65%, com destaque para o sistema de pivô central que, nos últimos cinco anos responde por 46% da área irrigada no Brasil.
Os pivôs centrais consolidaram-se como o principal sistema de irrigação brasileiro, superando o método de inundação. Em 2020, 1,6 milhão de hectares do País contou com o equipamento. Segundo pesquisadores, a importância de trabalhos dessa natureza está ligada à possibilidade de monitoramento em tempo quase real do status de uso, inativos ou em operação, pois fornece informações sobre a produção agrícola e o gerenciamento dos recursos hídricos. A agricultura irrigada é a principal fonte de abastecimento da água retirada dos mananciais.
Ainda como pontos positivos do sistema de irrigação, destacam-se a geração de empregos no campo, a criação de renda em pequenas propriedades e a diversificação da produção, além de melhorar a qualidade, com a padronização dos produtos e produção em áreas de alto risco.
Este crescimento, profissionalização e obtenção de resultados positivos se dá, inclusive, pelo fornecimento de equipamentos que proporcionam durabilidade e segurança ao cultivo dos alimentos para levar água as mais longínquas plantações. A Santa Rita Soluções Tubulares se apresenta como o principal player neste segmento ao fornecer tubos em aço carbono com costura helicoidal, conexões-padrão e peças especiais, unidos pelos acoplamentos S10 e S20 e com galvanização à fogo como principal revestimento anticorrosivo. Tal solução permite trazer água de distantes fontes de abastecimento até a ponta, para irrigação inteligente e sustentável, garantindo progresso e inclusão à economia brasileira.
Fontes: